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Exposição Movências

Exposição Movências, no Museu Victor Meirelles, em Florianópolis, ressignificando todos os artistas fundadodes da ACAP.

Convite da Exposição Movências, no Museu Victor Meirelles

Na dia 19 de novembro, abriremos a Exposição Movências, homenageando todos os oito fundadores da ACAP (Associação Catarinense dos Artistas Plásticos), no seu cinquentenário. Ao todos, 22 artistas da associação farão ressignificações dos criadores da instituição e contará mais uma vez com a curadoria de Meg Tomio Roussenq e Anna Moraes.

Artistas participantes:

  • Almir Reis
  • Ana da Nova
  • Andrea V Zanella
  • Audrey Laus
  • David Ronce
  • Dulce Penna
  • Eliane Veiga
  • Gabriela Luft
  • Gavina
  • Gelsyr Ruiz
  • Larissa Arpana
  • Lilia Lubia
  • Maria de Minas
  • Maria Esmênia
  • Marilene de Orleans
  • Marlene Eberhardt
  • Miriam Porto
  • Onildo Borba
  • Ricardo do Rosário
  • Roberta Viotti
  • Rodrigo Gonçalves
  • Silvia Da Ros

Ressignifico três artistas nesta exposição: Meyer Filho, Pedro Paulo Vecchietti e Rodrigo de Haro. Com temas regionais, eles exploram o que há de melhor em Florianópolis: Meyer Filho extrapola as lendas e criações regionais e as leva para Marte, enquanto Pedro Paulo Vecchietti vê arte até nos muros e cercas dos casarões da cidade, além de valorizar a tecelagem local. Já Rodrigo de Haro traz uma arte mais intimista, com cenas bucólicas, naturezas mortas e cenas da sociedade Florianopolitana da sua época. Eu juntei os três para contar uma estória sobre uma lenda relacionada à coruja. Primeiro apresentando ela, como um ser que veio do espaço (releitura de Meyer Filho), depois adicionando uma simbologia relacionada às estrelas (Pedro Paulo Vecchietti) e por fim mostrando um momento na própria cidade de Florianópolis (Rodrigo de Haro).

Coruja Cósmica X: A lenda da Coruja Cósmica, há muito tempo esquecida, diz sobre um ser que veio do espaço, muito parecido com aves terrestres. O mundo onde vivia era um lugar fantástico e colorido com outros seres exóticos, com formatos que variavam desde galos até bernunças. Ao chegar na Terra, transmutou-se na forma de coruja, para que pudesse conviver em meio aos outros animais. Porém, não conseguia respirar o ar do nosso planeta e foi obrigada a utilizar seu capacete cósmico. Por este motivo, não gostava de ser vista e vivia escondida nas florestas da Ilha do Desterro. A última pessoa que a viu, enlouqueceu e se jogou da Pedra do Frade, na Lagoa da Conceição. Desde então, ficou conhecida por trazer mal agouro para quem a avista. Baseado nesta trágica lenda, fiz essa pintura, retratando o ser galáctico, apesar de nunca tê-lo visto. (Releitura das obras de Meyer Filho).

Coruja Cósmica X. Óleo sobre MDF. 2025.

Simbologia Cósmica I: A Simbologia Cósmica é um estudo antigo de uma civilização pré-humana, onde são analisadas as posições das estrelas bem como fenômenos cosmológicos em certos períodos da vida. No caso da Coruja, faz-se menção a um período obscuro, em que há muitas guerras entre povos que um dia foram amigos. Nesses períodos, a Terra entra em colapso por alguns anos. Aparecem falsos profetas com soluções mirabolantes e muitas pragas, causando incontáveis mortes ao redor do mundo. Esta pintura a óleo representa esta simbologia, visto que não temos nenhum tipo de resquício pré-humanidade, onde outros seres inteligentes viveram na Terra. (Releitura das obras de Pedro Paulo Vecchietti).

Simbologia Cósmica I. Óleo sobre papel e MDF. 2025.

Avistamento: A Ilha do Desterro é coberta das mais diversas lendas. Uma delas é sobre a Coruja Cósmica, vista apenas por aqui. Diz a lenda que se você vê-la numa noite em que o alinhamento cósmico está apontando para a constelação da Coruja, você enlouquece. Essa lenda foi criada depois que uma pessoa disse ter visto um ser com asas e um capacete, e depois de uns dias se jogou da Pedra do Frade, na Barra da Lagoa. Dizem que o céu ficou com uma cor diferente naquela noite, mas ninguém soube explicar como aconteceu. (Releitura das obras de Rodrigo de Haro).

Avistamento. Óleo sobre MDF. 2025.

O quê: Exposição coletiva Movências
Onde: Museu Victor Meirelles – Rua Victor Meirelles, 59 – Centro, Florianópolis – SC
Abertura: 19 de novembro às 19 horas
Visitação: De 20 de novembro de 2025 até 2 de fevereiro de 2026. De terça à sexta, das 10h às 18h. Sábado das 10h às 15h.

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